Em condições normais a prova de Porto Alegre é uma das mais fáceis (entenda-se rápidas) do RS, pois tem um percurso plano em grande parte de sua extensão.
Mas pelos relatos de alguns ciclistas que participaram desse evento no último domingo o vento contra na metade final da prova atrapalhou bastante a vida de quem estava voltando a Porto Alegre.
A tabela abaixo, com os tempos médios de todas as provas de 200 km já realizadas no RS, deixa claro que a prova foi realmente muito difícil. O tempo médio da prova de domingo foi simplesmente o pior de todos os já registrados até hoje!Além do vento, "pica-paus" como o Bagatini, o Lazary, o Rubens e o Helton "campeões" em fecharem as provas acabaram puxando o tempo médio dessa prova mais para baixo ainda. :-)
2 comentários:
Anônimo disse...
Diria assim: estava de nível médio, nem tão difícil como dizem.
O que eu percebi para que a prova fosse lenta: muita gente estava fazendo o primeiro Audax ou a primeira pedalada realmente longa na sua vida.
Some-se a isso bicicletas, como direi, inadequadas para o tipo de terreno: pesadonas, pneus largos (vi um ciclista usando pneu 2.5 slick, que eu nem sabia que existia).
Alguns exageros típicos de quem está pouco acostumado a pedalar essas distâncias: alforges carregadíssimos, mochilonas pesadas, etc.
Mas faz parte. Quem continuar praticando a modalidade acaba aprendendo que numa distância "curta" como essa basta levar uma caramanhola, umas duas câmaras de ar, bomba e uns trocados.
Abraço.
Carlos disse...
Opa! Pois é, tem muita gente que participa de um evento desse porte que não toma o cuidade de entrar no Google e digitar sa palavras "Audax", "dicas para iniciantes", "equipamentos",.. Se fizesse isso quem sabe evitaria muito esforço desnecessário.
Em 2004 não adiantava fazer nada disso, pois a modalidade engatinhava aqui no RS. Em Caxias, naquele 300, vi gente com meia-dúzia de ovos cozidos num vidro, vi gente (eu) de camiseta de algodão e moleton, vi faróis que em menos de 20 minutos já tinham "torrado" suas pilhas e por aí vai.
Aprendemos bastante nesses anos, mas ainda estamos a anos luz da experiência dos ciclistas europeus de longa distância.
Abraços
Kieling
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